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Se eu fosse ingénuo, face a esta notícia e a esta medida, o que me apetecia perguntar é se porventura os excepcionais e inesquecíveis governantes do PS que nos coube em azar, acrescento eu – porque votaram neles, sabem que situação real se esconde por detrás da expressão «trabalhadores a recibo verde». Ou seja, e em curto, se estão lembrados que se trata de trabalhadores que, para além da precariedade inerente à sua condição, apenas ganham 12 meses por ano (e não 14), sem portanto direito a subsídio de férias e de Natal, e que já descontavam mensalmente 24,6% para a segurança social (sobre o escalão, a partir de um salário mínimo e meio, que escolhessem), 24,6% que não não lhe davam direito a mais nada (subsídio de doença, etc.) a não ser contribuir exclusivamente para a formação da sua reforma.